quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Avalie qual é a melhor forma de pagar seu imóvel


Lembre-se: se você tiver economias guardadas, os especialistas sugerem adquirir o imóvel á vista ou dar uma boa entrada. Neste caso, é possível conseguir um belo desconto. Pechinche!
Use o FGTS – O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), depositado mensalmente pelas empresas aos funcionários com carteira assinada, pode ser usado para pagamento total ou parcial do imóvel.
Para obter o benefício, o interessado deve provar que trabalha há pelo menos três anos sob o regime do FGTS e não pode ser proprietário de outro imóvel.
A casa ou apartamento de estar localizado no perímetro urbano, de preferencia no município onde o comprador exerce sua ocupação principal, ou em uma cidade vizinha, na mesma região metropolitana, onde deve morar há pelo menos um ano. O valor do bem não pode ultrapassar R$ 500 mil.
Consórcio – A modalidade é ideal para os que planejam comprar um imóvel, mas não têm a necessidade imediata de adquirir o bem.
O adquirente decide o valor da Carta de Crédito, paga prestações sem juros, porém com uma taxa de administração embutida no valor da parcela.
A contemplação é feita por meio de sorteio ou lance. Também é permitido utilizar o FGTS na aquisição.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Seis aplicativos gratuitos de decoração para celular

Aplicativo de decoração reúne opções de ambientes para inspirar o morador no planejamento do ambiente (Foto: Reprodução)
Lápis e caderno, trena e books de decoração costumam ser alguns dos companheiros fiéis de quem está reformando seu imóvel. Mas o celular também pode se tornar um forte aliado no planejamento de ambientes. Há uma série de aplicativos gratuitos que ajudam a medir o espaço, saber se o quadro está reto na parede, selecionar as cores de um ambiente, além de inspirar o morador na escolha de um estilo de decoração. O Morar Bem listou alguns. Monte uma pasta com as suas ferramentas!
Para inspirar – O Houzz ,portal americano de arquitetura e decoração, leva para o celular seus artigos, entrevistas, além de contatos de profissionais de decoração. O aplicativo homônimo tem mais de 160 mil imagens para inspirar os que estão em busca de um estilo para a residência. As fotos são separadas por cômodos. Cada ambiente possui descrição e o nome do profissional responsável pelo projeto.
Aplicativo de cores para simular na parede da casa
Para colorir – A Suvinil lançou este mês um aplicativo, que leva o nome da empresa, para ajudar os que estão em busca do tom certo para as paredes da casa. Além de um banco de cores, o aplicativo oferece ferramentas que dão dicas para pintar um espaço e calcular a quantidade necessária de material. Também há um item chamado de “cor ideal”, que auxilia o visitante a escolher a cor a partir do clima do ambiente.
A Sherwin Williams também disponibiliza a sua paleta de cores no Color Snap. A partir de uma foto do álbum do celular ou de uma base de cores do software, os tons para compor a sua paleta são selecionados e, assim, o aplicativo indica o código das tintas. Você pode brincar com várias possibilidades e visualizar facilmente suas combinações. O software também dá suas sugestões a partir de uma cor escolhida.
O Home Decorator é outro aplicativo que ajuda na escolha das cores da decoração. Ele dá possibilidade ao visitante de capturar e ter informações sobre a cor a partir da foto do ambiente que pretende pintar. Também permite que, além da parede, os móveis sejam pintados. Depois de feito todo o trabalho, a imagem pode ser arquivada no celular.
Imagem do aplicativo My Measures para medir móveis e espaços
Para equilibrar – Se não tem certeza se o quadro que acabou de pendurar na parede da sala está retinho, o aplicativo Ihandlevel pode dar uma mãozinha. O funcionamento é simples: há uma bolha na ferramenta que deve estar bem no meio da área marcada para que o objeto esteja totalmente vertical ou horizontal.
Para medir – Ao encontrar um móvel interessante numa loja, é comum surgir aquela dúvida: será que cabe em casa? O My Measures ajuda a resolver o problema. Basta tirar a foto da peça e inseri-la no programa. Quem puder adquirir a versão completa – que custa US$ 2,99 – pode ter mais possibilidades, é claro, mas a versão gratuita, apesar de permitir a gravação de apenas duas medidas, quebra um bom galho.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Os efeitos das listras na decoração

Na moda, todo mundo sabe. Listras horizontais são proibidas para as gordinhas. Já as baixinhas podem abusar das verticais para dar aquela alongada. Mas o que a sua casa tem a ver com isso? Experimente colocar papéis de parede ou tapetes com estampa de listras e você vai descobrir. A lógica é exatamente a mesma.
“A listra é um recurso muito interessante. Quem tem uma pilastra ou pilar que atrapalha a decoração, por exemplo, pode usar listras verticais que ajudam a disfarçar aquele volume”, destaca a arquiteta Andrea Carminate.
Se o teto é rebaixado ou o pé direito baixo, as verticais também ajudam a dar aquela esticada. Sala apertada, tapetes com listras horizontais aumentam a sensação de amplitude. Mas se você tem espaço para dar e vender, pense nelas apenas como elemento decorativo. Afinal, coloridas, largas ou finas, nas paredes ou em móveis e objetos, elas dão uma bossa toda especial ao ambiente. Confira nossa seleção na galeria de fotos.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Crédito para imposto e taxa de imóvel

Na hora de adquirir um imóvel, o comprador fica empolgado com a aquisição e muitas vezes esquece que terá de arcar com o custo do registro no cartório e o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). O desembolso para garantir a compra pode chegar a 5% do valor do bem. E para quem não se planejou para o gasto, a opção é recorrer aos bancos e incluir a despesa no financiamento do imóvel.
De qualquer forma o comprador precisa ter o dinheiro para recolher o ITBI junto à prefeitura e pagar o registro no cartório até a liberação do financiamento. Portanto, o consumidor deve dispor de alguma verba até a liberação do crédito por parte do banco.
Santander, Itaú Unibanco e Bradesco incluem o ITBI e as custas cartoriais no parcelamento do bem desde que a soma do financiamento imobiliário e das custas com o imóvel não ultrapasse o limite de crédito estabelecido por cada instituição financeira.
No Banco do Brasil, os limites são de 2% do valor financiado (limitado a R$ 10 mil) para ITBI e 0,5% do valor financiado (limitado a R$ 2,5 mil) para os custos de registro cartorário. Já no HSBC, o financiamento do ITBI é limitado a 3% do imóvel e poderá chegar no máximo a R$ 10 mil. A Caixa Econômica Federal não oferece esta opção.
“O ideal é sempre planejar a compra e prever o valor aproximado desses gastos. Mas muitas vezes o consumidor fica deslumbrado com a maquete do empreendimento, com o papo do vendedor e esquece de alguns detalhes importantes”, diz o professor de finanças Fabio Gallo, da FGV e da PUC.
Nesses casos, recorrer às instituições bancárias pode ser uma saída. Isso porque o valor será incorporado ao financiamento imobiliário, cuja taxa de juros ao ano é, em média, de 12%. No caso do cheque especial, por exemplo, a taxa média anual é de 157%.
Como o ITBI é reembolsado só após o imóvel ter sido registrado em cartório, o diretor de operações da empresa de consultoria de crédito imobiliário Financiar Casa, Fábio Seabra, acha que incluir o valor do tributo municipal e taxas de cartório é uma forma de se precaver em relação a outras despesas comuns que aparecem depois da compra do bem, como a mudança, reformas, pequenos reparos e aquisições de móveis.
“A possibilidade de financiamento pode ser vantajosa para quem está com o orçamento no limite”, explica Seabra.
Simulação – Para se ter uma ideia dos gastos, a Financiar Casa simulou o financiamento pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) de R$ 100 mil para a aquisição de um imóvel de R$ 200 mil na capital, cuja alíquota do ITBI é de 0,5% para o valor do financiamento (limite de R$ 42,8 mil) e de 2% para o valor restante. Neste caso, o imposto pago à prefeitura seria de R$ 3.358.
Depois registra-se o bem no cartório. Os valores pagos serão de R$ 1.448,19 (sobre o valor de compra e venda), R$ 1.019,45 (sobre o valor do financiamento, registro da alienação fiduciária) e R$ 33,34 pela emissão da certidão. O total é de R$ 2.500,98. Se for a primeira compra da pessoa dentro do SFH, há desconto de 50% sobre o registro de alienação fiduciária. Assim, o total cai a R$ 1.957,92.
A alienação é o instrumento legal de garantia de financiamento. A propriedade do imóvel é transferida ao credor como garantia. Após a quitação da dívida, o comprador se torna dono do imóvel.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Construtoras investem em projetos residenciais com sistema de captação da água da chuva e telhados brancos

Não é novidade que a construção civil é uma das grandes responsáveis pelos impactos no meio ambiente – segundo pesquisas, sozinha, ela consome cerca de 75% dos insumos naturais do planeta. Mas o que tem sido feito, de fato, para reduzir esses efeitos? Neste ano, estão em andamento no Rio e em São Paulo projetos de lei voltados para a construção sustentável. A Universidade de São Paulo (USP) lançou neste semestre um curso de pós-graduação voltado para a melhoria das condições climáticas.
Telhados brancos, para ajudar na redução do aquecimento global (Foto: Divulgação)
O mercado imobiliário carioca vai ao encontro das iniciativas e apresenta novidades sustentáveis para este ano. Uma delas é a vila ecológica Movimento Terra que está sendo construída em Pedro do Rio, na Região Serrana. As oito casas do empreendimento vão contar, entre outras coisas, com reaproveitamento de água da chuva, painel solar, telhados verdes e madeira de reflorestamento, certificada pelo Conselho Brasileiro de Manejo Sustentável (FSC).
Cada residência terá um projeto arquitetônico diferente, mas todas seguirão o mesmo padrão de construção e acabamento. Idealizado pelo arquiteto Sérgio Caldas, o condomínio de “casas verdes” deve ser um dos primeiros no Brasil a receber o selo inglês Breeam para construções sustentáveis.
Já o próximo lançamento da Rubi Engenharia, o Sunrise House Garden, contará com telhados brancos. Ao todo serão 64 casas de 153 metros quadrados.
Telhados brancos, para ajudar na redução do aquecimento global (Foto:  Divulgação)
“Pouca gente conhece os efeitos positivos desse tipo de material. É uma iniciativa que parece simples, mas que traz enorme benefício para o imóvel, principalmente em uma cidade como o Rio, em que se têm altas temperaturas durante a maior parte do ano”, comenta Joana Alvim, diretora da Rubi Engenharia.
Esse não é o primeiro condomínio de casas com telhado branco da Rubi. Em 2009, a construtora lançou em Jacarepaguá o Bella Vista Classic Houses, com 50 casas de telhados brancos.
De acordo com pesquisa do Lawrence Berkeley National Laboratory, laboratório ligado à Secretaria de Energia dos Estados Unidos, as coberturas brancas refletem até 90% dos raios solares. Com isso, reduzem em até seis graus centígrados a temperatura no ambiente interior. Um ganho que se traduz não apenas em bem-estar, mas também no bolso, já que o gasto de energia elétrica reduz-se em até 70%.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, já foi aprovado, em primeira votação, projeto de lei que torna obrigatória a pintura de branco dos telhados das novas construções. O texto ainda deve ser votado uma segunda vez antes de ir para a sanção do prefeito.
Outra iniciativa do poder público está em estudo na prefeitura do Rio de Janeiro. A prefeitura está finalizando os estudos para apresentar à Câmara dos Vereadores um projeto de lei que visa a estimular a construção e a reforma sustentável de imóveis, com o reaproveitamento de materiais e o uso de técnicas para reduzir o consumo de água e energia.
Segundo a proposta, a adesão ao certificado municipal batizado de Qualiverde dará direito a incentivos fiscais, como redução dos valores de IPTU, ITBI e ISS.
Durante a construção do empreendimento, os resíduos de obra também podem causar danos ao meio ambiente. É por isso que a Construtora Calçada vende as sobras para a reciclagem. Toda a renda obtida com essa venda é revertida em cestas básicas para os operários. Em um condomínio de 200 apartamentos, cuja obra dura em média dois anos, são reciclados cerca de 1.200kg de material por mês. Um total que gira em torno de 28.800kg ao fim da construção.
“Encontramos uma maneira eficiente de engajar nossos funcionários na questão da reciclagem de resíduos de obras, pois sabendo que são os maiores beneficiados, os operários se empenham cada vez mais na triagem dos materiais”, comenta Bruno Oliveira, gestor de Marketing da Calçada.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Primeiro edifício transportável do mundo é construído na Finlândia

O primeiro edifício transportável do mundo foi concluído no arquipélago de Turku, na Finlândia. Iniciado em dezembro do ano passado, o projeto, da companhia Neapo Oy com três andares, pesa 220 toneladas e tem 12 metros de altura, 33 metros de comprimento e 12 metros de largura.
Depois de construído dentro do estaleiro STX de Turku, o edifício foi transportado na última quinta-feira em uma embarcação a um terreno alugado próximo ao litoral. A estrutura é toda feita de células de aço, particularmente rígidas, leves e resistentes. Sua instalação foi feita com ajuda de um guindaste.
O prédio, que conta com um área útil de 864 metros quadrados, demorou apenas oito meses para ficar pronto, incluindo a montagem dos painéis de aço, a instalação elétrica, o revestimento de azulejos nos banheiros, o encanamento e o acabamento final de pisos e paredes.
Especializada em construção residencial em módulos, a companhia finlandesa pretende exportar esta tecnologia inovadora a outros países, especialmente a regiões da Ásia onde terremotos são comuns.
De acordo com o diário finlandês Helsingin Sanomat, um projeto semelhante está em fase de planejamento: é o de um edifício de cinco andares residenciais em Myllypuro, no leste de Helsinque.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Está mais fácil negociar no momento da compra de imóveis

Depois do período de intensa movimentação registrado em 2010, o mercado imobiliário passa por uma fase na qual o consumidor encontra condições mais favoráveis para comprar um imóvel novo e tentar negociar um desconto.
“No ano passado, quem precisava comprar era obrigado a fechar negócio rapidamente, porque em dois meses se vendia um empreendimento. Neste ano, com o mesmo número de lançamentos do ano passado, mas com ritmo de venda menor, as pessoas vão ter mais tempo para escolher o imóvel”, diz o presidente do Sindicato da Habitação, João Crestana.
Esse ritmo já influencia os números do setor. Balanço divulgado no início da semana pelo sindicato mostra que as vendas acumuladas de janeiro a junho deste ano na capital somaram 11.680 unidades: queda de 31,3% em comparação a igual período de 2010, quando 17.005 unidades foram comercializadas.
Neste cenário, o consumidor deve pesquisar e tentar negociar um desconto, que pode girar em torno 10%, segundo estimativa de Luiz Paulo Pompéia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).
Pompéia revela que, em tese, a negociação vale para todos os tipos de imóveis e em qualquer região. “No entanto, no segmento mais popular a condição para o desconto é menor, já que as empresas trabalham com lucro mais apertado.”
Entrada – Para Pompéia, o porcentual de desconto está ligado ao sinal que o futuro proprietário pode desembolsar. “Digamos que a entrada seja de 20% do valor do imóvel. Se o comprador puder dar um valor maior, já está criada uma situação que cabe negociação.”
O economista chefe do Secovi, Celso Petrucci, acredita que seja difícil um desconto de 10% a 15% para um imóvel na planta. Porém, podem ocorrer pequenos descontos em situações específicas, como uma entrada maior, modificação do fluxo de pagamento ou antecipação de alguma parcela.
“Sempre é possível negociar essa negociação tem de ser vantajosa para as duas partes”, ressalta Petrucci, lembrando que “atualmente as condições para aquisição do imóvel novo são mais favoráveis”.
O presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), José Augusto Viana Neto, diz que existem duas situações nas quais é possível ao futuro proprietário negociar um abatimento no preço. Nos imóveis vendidos na planta, cujo investimento é considerado de risco, e também naqueles cujo Habite-se (auto de conclusão da obra edificada em conformidade com os projetos aprovados) ultrapassou seis meses.
Lançamento – “Neste caso, o imóvel é novo, mas não é lançamento e o consumidor consegue pechinchar”, afirma Viana Neto.
O diretor comercial da Requadra Desenvolvimento Imobiliário, Marcos França, reforça o coro e ressalta que o desconto vai depender de cada caso.
Segundo ele, nos meses de lançamento, por exemplo, dificilmente haverá essa possibilidade. Também é mais complicado conseguir pagar menos em imóveis muito demandados, como de dois dormitório, por exemplo
Mas a chance de o consumidor fechar um bom negócio não está descartada. Para França, em bairros mais distantes o desconto pode ser maior. Ele ratifica a dica de que com uma entrada maior a possibilidade de o consumidor pechinchar é ampliada. E ressalta que, em caso de antecipação de pagamentos, o consumidor também obtém benefício.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Energia solar poderá ser usada para resfriar ambientes internos

Usar a energia do sol para aquecer a água da casa, mesmo que ainda seja um recurso pouco usado, já não é novidade. Mas que tal usar essa mesma energia para resfriar ambientes internos naqueles dias que o sol parece querer castigar os mortais? Pode parecer estranho, mas já há pesquisas sendo feitas nesse sentido. No Brasil, a pioneira no assunto foi a Universidade Federal de São Carlos (UFSC). Lá, o professor Maurício Rorlz comandou estudo sobre o uso de chaminé solar.
 O equipamento tem uma placa, muito parecida às usadas pelos aquecedores de água, que capta a energia do sol e aquece o ar que está dentro da chaminé. O ar quente sobe “empurrando” para dentro da casa ou edifício o ar mais frio captado no exterior propiciando uma ventilação natural.
- As chaminés são usadas há milênios para diversas funções. A diferença é que estamos usando a temperatura do sol para fazê-la funcionar como queremos – explica Roriz.
Segundo ele, ainda não há previsão de produção industrial do protótipo construído na universidade para testar o experimento. Mas o objetivo de comprovar a viabilidade do projeto foi atingido. Afinal, durante o ano em que ele ficou montado na universidade, foi possível até criar um sistema que permite controlar o nível de captação de energia. A chaminé chegou a ser chamada por alguns veículos especializados de ar condicionado solar.
“Não concordo com esse nome porque a chaminé não permite que o usuário controle a temperatura do ambiente, que é a grande premissa do ar condicionado”, explica Roriz, que ainda vê a necessidade de aprimoramento de alguns detalhes do objeto.
Um deles é a aparência, que precisaria ser repensada por arquitetos ou designers para ter um aspecto mais agradável. O outro é a eficiência em grandes prédios.
‘Nesse caso, seria preciso ter uma chaminé para cada três ou quatro pavimentos. Ou a ventilação não seria eficiente”.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Casa de PVC pode ser montada em até três horas

Está com pressa para ter a sua casa pronta? O setor de construção, para driblar a falta de mão de obra e atender à demanda do mercado, começou a lançar mão de técnicas e materiais que aceleram este processo e, consequentemente, diminuem a ansiedade do comprador. Na Feira da Providência, que começou nesta quarta-feira e acontece até domingo, no Riocentro, a empresa Royal Brasil, do Rio Grande do Sul, propõe a montagem de residências e prédios de até quatro pavimentos numa velocidade até cinco vezes maior do que a usada a partir de métodos convencionais. O segredo do sucesso na montagem é o uso doe módulos de concreto PVC, que são leves e, por isso, não necessitam de equipamentos especiais, nem de muito esforço.
Esse tipo de imóvel pode ser uma alternativa permanente de moradia, mas também uma boa solução temporária de residência para moradores de regiões castigadas por enchentes e desabamentos. No evento, por exemplo, foi erguida uma moradia de 22 metros quadrados, com placas de PVC e preenchimento de concreto em apenas três horas. O custo do metro quadrado do imóvel é de R$ 650, o equivalente ao da moradia tradicional, com tijolos. Mas, além de proporcionar a construção de forma mais rápida, o diretor da Royal Brasil, Thiago Ferrare, acrescenta que o material usado é de mais fácil manutenção – para limpá-lo, basta água e sabão – e proporciona um melhor conforto térmico, já que o PVC não acumula o calor. As placas são semibrilhosas, o que as protege dos raios ultravioletas.
“A parte que mais envolve tempo na construção de uma casa é a parede. É ela que vai te proporcionar ou não conforto térmico, e acústico e que vai envolver o maior tempo de trabalho para ser erguida. Numa construção convencional, uma casa de 42 metros quadrados demora cerca de um mês para ser concluída”, diz Ferrare.
Já com placas de PVC, esta mesma moradia é finalizada em, no máximo, seis dias e com um número menor de operários, já que os materiais são de fácil transporte e montagem. No segmento de ‘Minha Casa, Minha Vida’, existem no Brasil aproximadamente 1800 casas construídas e em fase de construção. E o Rio também está investindo neste tipo de construção: já há casas em Teresópolis, Recreio dos Bandeirantes e Valença.